Pânico, Perturbação e Episódios

Pânico, Perturbação e Episódios

Na Perturbação de Pânico (PP)- Esta patologia psiquiátrica é caracterizada pela presença de episódios de pânico (ver) sucessivos. Devido a estes episódios o paciente pode desenvolver agorafobia, situação em que o paciente teme a multidão pelo medo de que não possa sair do meio dela caso se sinta mal.

Os Episódios de Pânico consistem em períodos de alguns minutos, despoletados por sintomas físicos de ansiedade (dôr no peito, palpitações, dificuldade em respirar, náuseas, etc). Perante estes sintomas o paciente desencadeia pensamentos catastróficos (vou morrer, vou enlouquecer, etc). Estes pensamentos lógicamente vão aumentar os níveis de ansiedade que trazem mais sintomas físicos de ansiedade. Cria-se assim um ciclo vicioso e que se autoalimenta. Estes episódios ocorrem geralmente na Perturbação de Pânico.

 O tratamento da PP faz se com psicofármacos e psicoterapia. No entanto é importante excluir antes de mais outras patologias que possam «imitar» esta perturbação. Podem ser várias entre as quais doençças do coração, das hormonas, etc. Por isso o psiquiatra pede logo uma bateria de exames para que também o paciente se possa tranquilizar.  Em relação aos psicofármacos, são utilizados tranquilizantes (ver), de forma continua por curtos periodos, podendo se manter depois apenas em SOS ver) e antidepressivos ISRS (ver). A psicoterapia mais eficaz aqui é a cognitivo-comportamental, em que antes de mais é explicado o ciclo do pânico (descrito atrás) e pedido ao paciente que tente criar pensamentos alternativos para substituir os pensamentos catastróficos descritos acima (-não me vai acontecer nada, já fiz os exames todos; -tenho estas crises há imenso tempo passam depois de uns minutos e melhoram com calmantes, etc).

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Perturbação de Ansiedade Generalizada (PAG)

Perturbação de Ansiedade Generalizada (PAG)- Nesta patologia psiquiátrica esta presente a na sua componente corporal (sintomas físicos da ansiedade como a dor no peito, dificuldade respiratória, boca seca, suores, tremores, palpitações, náuseas, dor abdominal, dores de cabeça, etc) e a componente psicológica (pensamentos, ideias, crenças ou imagens associadas à sensação de medo e perigo eminente). Esta situação é muito duradoira, e muitas vezes acompanha o indivíduo durante toda a sua vida. Pode ocorrer por períodos de maior agravamento, quando se recorre à medicação, com períodos de maior tranquilidade. O tratamento da PAG faz-se com psicofarmácos e psicoterapia. No primeiro caso são escolhidos numa primeira fase os tranquilizantes (ver), que apenas devem ser dados durante um curto espaço de tempo e associam-se um tipo de antidepressivos, os inibidores selectivos da recaptação de serotonina ISRS (ver). A psicoterapia que demonstrou ser mais eficaz é a cognitivo-comportamental. Aqui tenta-se desconstruir as crenças irracionais associadas ao medo exagerado e ensinam-se técnicas de relaxamento para reduzir os níveis de ansiedade. A actividade desportiva também é muito aconselhada.
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Ansiedade, Perturbações de

Ansiedade, Perturbações de – Perturbações psiquiátricas caracterizadas pela presença de ansiedade que ocorre sem estimulo aparente, ou com níveis desproporcionalmente elevados, incluem a Perturbação de Ansiedade Generalizada (ver) e a Perturbação de Pânico (ver).
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Angústia

Angústia- Os termos ansiedade e angústia são usadas quase indistintamente. No entanto enquanto a primeira está mais relacionada com um componente psíquico, a segunda associa-se mais com um componente corporal.
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