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Tranquilizantes

Tranquilizantes- Este grupo de psicofármacos tem como principal objectivo o tratamento a curto-médio prazo dos sintomas de ansiedade  coproprais e psicológicos (ver). É maioritáriamente representado pelo grupo das Benzodiazepinas. Estes medicamentos têm a particularidade de poder criar com facilidade dependência e por isso devem ser administrados por curtos periodos ou em caso de urgência (SOS). A buspirona não possui tanto potencial de dependência embora também não seja tão eficaz.

 
Classe Tipos Indicações
Benzodiazepinas Alprazolam (Xanax®)Bromazepam (Lexotan®, Bromalex®)Lorazepam (Lorenin®)Loflazepato de Etilo (Victan®) Tratamento da ansiedade por curtos períodos ou em caso de urgência (sos)
Outros Buspirona (Busansil®) Tratamento da ansiedade
  Hipnóticos- Psicofármacos utilizados para induzir o sono. Este grupo é maioritariamente representado por um tipo de benzodiazepinas mais fortes que aquelas usadas como tranquilizantes. Estes medicamentos têm a particularidade de poder criar com facilidade dependência e por isso devem ser administrados por curtos periodos ou em caso de urgência (SOS). Outros medicamentos utilizados para o tratamento da insónia incluem o zolpidem e um antidepressivo a trazodona.  
Classe tipos indicaçoes
Benzodiazepinas Flurazepam (Morfex®)Temazepam (Normisson®)Estazolam (Kainever®) Tratamento da ansiedade por curtos períodos ou em caso de urgência (sos)
Outros medicamentos usados como hipnoticos Zolpidem (Stilnox®)Trazodona (Triticum®, Trazone®) Tratamento da insónia
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Agorafobia

Agorafobia- situação em que o paciente teme a multidão pelo medo de que não possa sair do meio dela caso se sinta mal. Muito associada aos episódios de pânico na Perturbação de Pânico.
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Stress Pós Traumático, Perturbação de

Stress Pós Traumático, Perturbação de - Patologia que, como o próprio nome indica, ocorre depois de uma pessoa ter sido exposta a um acontecimento que constituiu um trauma psicológico.

Habitualmente, trata-se de um acontecimento que foi uma ameaça à sua segurança ou à sua vida, em que terá sentido medo, desespero, falta de ajuda ou horror intenso. Podem estes ser de vários tipos: 1) Provocados por seres humanos- assalto, violação, abuso, tortura, guerra; 2) Provocados por acidentes: automóveis e transportes em geral, trabalho; 3) Provocados por fenómenos da natureza: incêndios, inundações, tempestades, terramotos.

A situação traumática volta a ser experimentada em repetidas ocasiões, geralmente como pesadelos ou imagens que vêm à memória , parecendo que a pessoa volta a reviver o sucedido (Flashbacks). A pessoa evita persistentemente coisas que lhe recordem o trauma. A pessoa experimenta sintomas de hiperatividade  que podem ir desde sintomas de ansiedade físicos e psicológicos, insónia, até reacções muito exageradas aos estímulos que podem incluir agressividade contra o próprio ou contra terceiros).

Às vezes os sintomas só começam muitos meses e inclusive anos depois do acontecimento traumático.

O tratamento faz-se com farmacoterapia e psicoterapia. A farmacoterapia pode incluir vários tipos de medicamentos, nomeadamente tranquilizantes, antidepressivos e por vezes antipsicóticos e estabilizadores de humor. O tipo de medicamentos escolhidos depende muito do tipo e gravidade do caso.

Na psicoterapia é importante que se crie um espaço para o paciente explorar as situações traumáticas. No entanto os estudos mais recentes sublinham que o falar sobre as situações traumáticas nunca deve ser forçado, mas apenas deve ser feito quando e se o paciente se sentir capaz de o fazer. A aceitação e o «aprender a viver» com o que se passou é o objectivo final.

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Pânico, Perturbação e Episódios

Pânico, Perturbação e Episódios

Na Perturbação de Pânico (PP)- Esta patologia psiquiátrica é caracterizada pela presença de episódios de pânico (ver) sucessivos. Devido a estes episódios o paciente pode desenvolver agorafobia, situação em que o paciente teme a multidão pelo medo de que não possa sair do meio dela caso se sinta mal.

Os Episódios de Pânico consistem em períodos de alguns minutos, despoletados por sintomas físicos de ansiedade (dôr no peito, palpitações, dificuldade em respirar, náuseas, etc). Perante estes sintomas o paciente desencadeia pensamentos catastróficos (vou morrer, vou enlouquecer, etc). Estes pensamentos lógicamente vão aumentar os níveis de ansiedade que trazem mais sintomas físicos de ansiedade. Cria-se assim um ciclo vicioso e que se autoalimenta. Estes episódios ocorrem geralmente na Perturbação de Pânico.

 O tratamento da PP faz se com psicofármacos e psicoterapia. No entanto é importante excluir antes de mais outras patologias que possam «imitar» esta perturbação. Podem ser várias entre as quais doençças do coração, das hormonas, etc. Por isso o psiquiatra pede logo uma bateria de exames para que também o paciente se possa tranquilizar.  Em relação aos psicofármacos, são utilizados tranquilizantes (ver), de forma continua por curtos periodos, podendo se manter depois apenas em SOS ver) e antidepressivos ISRS (ver). A psicoterapia mais eficaz aqui é a cognitivo-comportamental, em que antes de mais é explicado o ciclo do pânico (descrito atrás) e pedido ao paciente que tente criar pensamentos alternativos para substituir os pensamentos catastróficos descritos acima (-não me vai acontecer nada, já fiz os exames todos; -tenho estas crises há imenso tempo passam depois de uns minutos e melhoram com calmantes, etc).

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