Heroina

Heroina- A heroína é uma droga ilícita, que, tal como o ópio e a morfina, é feita a partir da resina das papoilas. O ópio, esbranquiçado, tipo seiva é removido em primeiro lugar da cápsula da flor da papoila. Este ópio é refinado para fazer a morfina, depois ainda mais refinado em diferentes formas de heroína. Esta droga facilmente provoca dependência.  Como tal a descontinuação do seu uso provoca graves sindromes de abstinência que leva os toxicodependentes a fazer tudo para obterem a droga.

A maioria da heroína é injectada, criando riscos adicionais para o consumidor, que se arrisca a contrair SIDA/AIDS ou outra infecção, a somar ao problema da dependência.

O tratamento eficaz implica sempre medidas farmacológicas administradas por um médico psiquiatra.

O tratamento mais preconizado actualmente é feito com fármacos agonistas. Estes são opióides de acção prolongada que acabam por substituir a heroina. Destacam-se a metadona, ou a buprenorfina. Após o inicio de tratamento com estes fármacos, promove-se uma diminuição da dosagem moderadamente e ao longo do tempo. Enquanto a metadona apenas pode ser obtida nos Serviço Nacional de Saúde, a buprenorfina pode ser comprada na farmácia mediante receita de um médico psiquiatra.

Também há alguns centros que preconizam o tratamento com antagonistas, como a naltrexona (que inibem os receptores onde actuam os opioides como a heroina). No imediato, este tratamento é muito perigoso devido ao aparecimento de sindrome de privação, que deverá ser tratado por médicos psiquiatras experientes.

LSD- É uma droga ilicita obtida a partir do ácido lisérgico, que se encontra na ferrugem das gramíneas, um fungo que se desenvolve no centeio e outros grãos. LSD é a sigla de Lysergsäurediethylamid, palavra alemã para a dietilamida do ácido lisérgico, que é uma das mais potentes substâncias alucinógenas conhecidas. É produzido na forma de cristal em laboratórios ilegais. Estes cristais são convertidos num líquido para distribuição. É inodoro, incolor e tem um leve gosto amargo.Conhecido como “ácido” e por muitos outros nomes, o LSD é vendido na rua em pequenas tabletes (“micropontos”), cápsulas ou quadrados de gelatina (“window panes”). Algumas vezes é adicionado a papel absorvente, o qual é depois dividido em pequenos quadrados decorados com desenhos ou personagens de desenhos animados (“loony toons”). Ocasionalmente é vendido em forma líquida. Mas sem importar em que forma aparece, o LSD leva o consumidor ao mesmo lugar — uma séria desconexão da realidade.

Os consumidores de LSD chamam “viagem” a uma experiência com LSD — a qual tipicamente é de 12 horas ou algo assim. Caracteriza-se pelo aparecimento de alucinações (os pacientes vêem coisas que não existem), acompanhada de euforia. No entanto nem sempre as coisas correm assim e os pacientes sofrem experiências traumatizantes. A gravidade destes sintomas pode requerer o tratamento numa urgência de psiquiatria por um médico psiquiatra.

Nos períodos que se seguem ao uso destas drogas estimulantes podem surgir fases de depressão grave.

Tratamento – Muitas vezes o uso destas substâncias associa-se ao de outras drogas como cocaína, cannabis, etc. Pelo que o tratamento será semelhante. Por vezes o uso de LSD é apenas feito recreativamente, nas «festas trance».

A psicoterapia pode ser uma arma terapêutica importante, onde após um momento psicoeducativo em que se referem os efeitos deletérios destes consumos (muitas vezes desconhecidos), depois se tenta uma estratégia de redução de consumos ponderando as vantagens obtidas e os malefícios sobre a vida presente e futura. É fundamental que se compreenda, que estes consumos podem estar a ser usado como auto-medicação para situações psiquiátricas de base como a depressão. Neste caso estas perturbações deverão ser tratadas à priori.

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